Correspondente do Esquerda Diário fala sobre o ataque ao barco do Flotilha no porto da Tunísia

Nesse momento uma manifestação forte está reunida no porto de Túnis, mostrando que, frente a esse ataque, as pessoas que se solidarizam com o povo palestino não vão se intimidar", diz Bruno Gilga, porta-voz da delegação brasileira da Global Sumud Flotilha, em ato espontâneo que se formou no porto de Sid Bou Said, na Tunísia, após o ataque de drone ao barco Família Madeira, principal barco da flotilha, que continha entre seus membros três brasileiros, dentre eles Thiago Ávila, além de Greta Thunberg, ativista sueca. Todos os membros se encontram bem e ninguém foi ferido. Já são 77 anos do regime de apartheid na Palestina e mais de 700 dias do genocídio mais recente, que se iniciou em 2023 e que, agora, alcança patamares horríveis em Gaza, tendo 4 dias de bombardeios a prédios residenciais centrais, após o anúncio de "solução total" de Netanyahu com a ofensiva total da cidade. Isso sem contar os dois milhões de palestinos que sofrem com a fome extrema, usada como arma por Israel. Essa situação não passa sem resposta, afinal todo o mundo voltam seus olhos a Gaza, seja através das ocupações nas universidades, mas também como exemplos de portuários que bloqueiam o transporte de armas a Israel e dos estivadores de Gênova e da Espanha, que disseram que, se tocarem nos membros da flotilha, eles param a Europa. O clima na Tunísia aponta o caminho da solidariedade, dizendo não à intimidação. Por isso, fazemos um chamado pra que todos compareçam às diversas manifestações que ocorrerão no sábado (13) pelo país contra o genocídio na Palestina, contra o cerco humanitário imposto por Israel em Gaza e em solidariedade à flotilha. Exigimos, como fez o companheiro Leandro Lanfredi, diretor do Sindicato de Petroleiros do RJ, que o governo Lula aja para salvaguardar a flotilha, e também que todas as relações Brasil-Israel sejam rompidas. Fonte: Esquerda Diário