O cerco criminoso ao Presidente palestino Yasser Arafat na sede presidencial, conhecida como Muqata’a, na cidade de Ramallah em 2002

Um mártir, um mártir, um mártir Hoje lembramos do criminoso ataque à sede presidencial do presidente Yasser Arafat, em 29 março 2002. Numerosas forças do exército de ocupação israelense impuseram um cerco ao presidente palestino Yasser Arafat na sede presidencial, conhecida como Muqata’a, na cidade de Ramallah, na Cisjordânia. O processo de invasão da sede presidencial palestina, conforme descreveu um dos oficiais israelenses em declarações publicadas pela mídia israelense, foi a operação mais delicada e perigosa até então realizada, porque o mundo inteiro se preocupava com seus efeitos nas esferas política e de segurança. Cerca de 20 mil soldados, com 500 tanques Merkava, 50 aviões de combate e 80 escavadeiras D9 participaram da invasão da cidade de Ramallah e do cerco a Arafat na Muqata'a. Na ocasião, Arafat proferiu sua famosa frase: "Eles me querem morto, expulso ou cativo. Não, eu digo a eles um mártir, um mártir, um mártir." O Líder Palestino Saiu da Muqata’a em 29 de outubro de 2004, levado para a França, onde ficou internado no hospital militar de Percy (Paris) até sua morte, em 11 de novembro de 2004. Investigações revelaram que sua morte ocorreu por envenenamento, devido à alta concentração do material radioativo polônio-210. Ou seja: Yasser Arafat foi assassinado. IBPP