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quinta-feira, 9 de outubro de 2025
Senador petista defende Israel e propõe ‘exterminar o Hamas’
Pomar reitera que é o próprio Estado de Israel que pratica terrorismo no território palestino e explica que, “enquanto houver ocupação e terrorismo de Estado, haverá luta e resistência, de todos os tipos, cores e sabores”. “Quem quer mesmo ‘exterminar’ o Hamas deveria começar lembrando a necessidade de ‘exterminar’ a ocupação e o terrorismo praticado pelo Estado de Israel”, afirmou
“O presidente Lula tem caracterizado o que ocorre em Gaza como genocídio e tem reafirmado a defesa do Estado palestino. Mais recentemente, 13 brasileiros foram presos por corsários fardados do Estado de Israel. Logo, o que se espera de um petista é que – mesmo discordando do Hamas – enfatize estes aspectos da questão, em particular a necessidade de acabar com a ocupação. Na sessão solene do Senado, Wagner fez a opção oposta. A opinião que ele deu ali não contribui nem com a posição do PT, nem com a posição do governo. Minha avaliação, aliás, é que Wagner atua, tanto na bancada quanto no governo, como linha auxiliar das políticas do Estado de Israel. Não do governo Bibi, mas do Estado de Israel. Que, na minha opinião, é um Estado terrorista”.
O ex-integrante do Diretório Nacional do partido avaliou que o senador “atua, tanto na bancada quanto no governo, como linha auxiliar das políticas do Estado de Israel”.
“É mais estranho ainda um senador do PT fazer uma declaração que faz coro com o que há de mais direitista no mundo, legitimando o discurso de Netanyahu em relação a acabar com o Hamas através de uma guerra genocida. Essa declaração, mesmo respeitando a condição dele [de origem judaica], não se soma com muitos dos integrantes da comunidade judaica que não apoiam o governo de Netanyahu”, disse.
Ao defender publicamente o extermínio do Hamas em sessão plenária, o líder do PT no Senado toma uma posição que não contribui com o partido do qual faz parte, nem mesmo com a do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de acordo com Valter Pomar, professor de Relações Internacionais na UFABC.
No marco do segundo ano do genocídio perpetrado por Israel na Faixa de Gaza nesta terça-feira (07/10), o Senado brasileiro convocou, por requerimento de Sergio Moro (União-PR), uma sessão especial em homenagem aos israelenses que foram vítimas da Operação Al-Aqsa Flood deflagrada pelo grupo palestino Hamas.
Na ocasião, o líder do Partido dos Trabalhadores (PT) no Senado, Jacques Wagner, qualificou a ofensiva do Hamas em 7 de outubro de 2023 como “um ato abominável, covarde, como o é de todos os grupos terroristas” e defendeu o extermínio do grupo palestino, mas não do governo de Israel. Sugeriu também que a política externa do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu deve ser desvinculada do Estado.
“Nós não podemos comparar um governo instituído de Israel com um grupo terrorista como o Hamas. O Hamas tem que ser exterminado, mas o governo de Israel, não
Lideranças do PT rejeitam declaração 'inaceitável' de Jaques Wagner, que participou de sessão solene em homenagem às vítimas israelenses de 7 de outubro
Opera Mundi
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