Israel um perigo para o mundo : " Opção Sansão " e o Armagedom nuclear sionista

"Opção de Sansão", que se refere à estratégia nuclear israelense conhecida como "Samson Option" (em hebraico: *B'rirat Shimshon*). É um termo que descreve uma doutrina de dissuasão de "último recurso", inspirada na figura bíblica de Sansão, que derrubou um templo filisteu sobre si mesmo e seus inimigos. Vou explicar tudo de forma clara e completa, baseada em fontes históricas e análises confiáveis. Israel nunca confirma nem nega oficialmente seu arsenal nuclear, mantendo uma política de "ambiguidade nuclear" (*amimut*), mas o tema é amplamente discutido por historiadores e jornalistas. ### Origem Bíblica e Conceito O nome vem da história de Sansão no Livro dos Juízes (capítulo 16 da Bíblia Hebraica): capturado e humilhado pelos filisteus, Sansão ora por força divina, agarra as colunas do templo e o derruba, matando a si mesmo e milhares de inimigos. A metáfora para Israel é: se o país enfrentar uma ameaça existencial (invasão total ou destruição iminente), ele lançaria um contra-ataque nuclear massivo, mesmo que isso signifique sua própria destruição. Não é uma estratégia de "primeiro uso", mas de retaliação final para garantir que os agressores não sobrevivam. Essa doutrina foi cunhada nos anos 1960 por líderes como David Ben-Gurion (primeiro-ministro), Shimon Peres, Levi Eshkol e Moshe Dayan, segundo o jornalista Seymour Hersh e o historiador Avner Cohen. O objetivo é deter ataques convencionais ou nucleares de vizinhos, sem revelar detalhes para manter o mistério. ### História do Programa Nuclear de Israel Israel iniciou seu programa nuclear logo após a independência em 1948, impulsionado pelo Holocausto e pela hostilidade árabe. Aqui vai um resumo cronológico: | Período | Evento Principal | Detalhes | |---------|------------------|----------| | **Anos 1950** | Início do programa | David Ben-Gurion prioriza energia nuclear para defesa e economia. Colaboração com a França fornece tecnologia para o reator de Dimona (Centro de Pesquisa Nuclear do Neguev). EUA inicia "Atoms for Peace", mas Israel esconde o foco militar. | | **1960-1967** | Construção de armas | Dimona torna-se operacional em 1963. Primeira arma nuclear estimada em 1967, antes da Guerra dos Seis Dias. Plano de detonação nuclear no Sinai como "aviso" (chamado "Opção Samson" pelo general Itzhak Yaakov), mas a vitória rápida evitou isso. | | **1973** | Guerra do Yom Kippur | Israel alerta EUA sobre alerta nuclear. Primeiro uso da "Opção Samson" como chantagem: sem suprimentos aéreos americanos, Israel ameaçava atacar. Nixon envia ajuda para evitar escalada. | | **1979** | Incidente Vela | Flash duplo detectado no Oceano Índico; suspeita de teste nuclear israelense com a África do Sul (não confirmado). | | **1986** | Revelações de Vanunu | Mordechai Vanunu, técnico de Dimona, vaza fotos e dados para o *Sunday Times*. Sequestrado pelo Mossad, condenado a 18 anos de prisão. Confirma produção de plutônio para ~200 ogivas. | | **1991** | Livro de Hersh | *The Samson Option* expõe o arsenal e sua influência nas relações EUA-Israel, baseado em entrevistas e documentos. Revela roubo de inteligência americana (ex.: satélite KH-11) e transferência de dados de Jonathan Pollard para a URSS. | | **Anos 2000-hoje** | Expansão e tensões | Colaboração com África do Sul no apartheid. Estimativas: 80-400 ogivas. Triade nuclear: aviões (F-15/F-16), mísseis Jericho (alcance 11.500 km) e submarinos Dolphin (lançadores de cruzeiros). Foco em deter Irã. | Israel é o único país do Oriente Médio com armas nucleares, mas não assinou o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP). A CIA estimava 10-20 ogivas em 1976; hoje, fontes como a Federação de Cientistas Americanos (FAS) falam em ~90. ### Estratégia e Capacidades - **Dissuasão, não ofensiva**: Diferente da "Destruição Mútua Assegurada" (MAD) da Guerra Fria (EUA x URSS), a Opção Samson ameaça adversários *não-nucleares* (ex.: Egito, Síria, Irã). É um "segundo golpe" (second strike): mesmo se Israel for destruído, submarinos sobrevivem para retaliar. - **Alvos potenciais**: Centros populacionais de inimigos (ex.: Cairo, Teerã). Hersh menciona ameaças a Moscou na Guerra Fria para equilibrar a URSS. - **Riscos globais**: Críticos (ex.: Günter Grass em poema de 2012) veem como ameaça à paz mundial. Em 2025, com tensões Irã-Israel (ataques aéreos em junho), analistas debatem se Netanyahu invocaria isso em uma guerra multi-frontes (Hezbollah, Houthis). ### Impacto nas Relações Internacionais - **EUA-Israel**: Washington ignora o programa desde Kennedy (que pressionou Ben-Gurion). Ajuda militar (US$ 3,8 bi/ano) é influenciada pela dissuasão nuclear. Hersh alega "chantagem nuclear" em 1973. - **Críticas**: Acusações de roubo de tecnologia (ex.: Pollard, condenado nos EUA). Em fóruns como Reddit, discute-se se a Opção Samson força apoio ocidental incondicional. - **Atualidade (2025)**: Com guerra Irã-Israel, mídia (ex.: *The New Arab*, *Business Standard*) alerta para risco real. Israel ataca instalações nucleares iranianas, mas a doutrina permanece velada. ### Outros "Programas Samson"? Há um "Projeto Samson" da Jewish Health Organization (JHO), um programa médico para veteranos do IDF (Forças de Defesa de Israel) com traumas de guerra, mas não é o foco principal da sua pergunta. Se for isso, me avise! Essa é uma visão abrangente, mas o tema é sensível e baseado em fontes abertas (Wikipedia, Hersh, FAS, CIA desclassificados). (ex.: livro de Hersh ou tensões atuais). Fonte: Grok