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sexta-feira, 17 de outubro de 2025
Polícia do MS ataca indígenas em retomada Guarani e Kaiowá na TI Guyraroká
#Repost @atyguasu 🚨🚨 Urgente!
Desde as primeiras horas da manhã desta sexta-feira (17), polícias estaduais do Mato Grosso do Sul atacam os Guarani e Kaiowá na retomada da Fazenda Ipuitã, sobreposta à Terra Indígena Guyraroká, no município de Caarapó.
Os Guarani e Kaiowá alertam há dias que os arrendatários da fazenda mantêm a ideia de plantar na área ocupada pela comunidade - o que os indígenas não aceitam.
Sem providências do governo federal e monitorados por uma base da polícia montada na sede da fazenda, nesta quinta-feira (16) uma estrada vicinal que atravessa a área retomada foi bloqueada pelos Guarani e Kaiowá para impedir a entrada do maquinário - eram sete tratores de grande porte escoltados pela polícia.
“Estamos aqui no bloqueio. Cansamos de esperar. Estamos comunicando as autoridades há dias e agora com os maquinários chegando decidimos não esperar mais. Vamos enfrentar as máquinas, a polícia. A vida do nosso povo está em jogo, não vamos mais tomar chuva de veneno sem fazer nada e esperando por MPF, governo, Funai”, disse nesta quinta Guarani e Kaiowá da retomada.
A fazenda cultiva monoculturas, a soja e o milho, e na lavoura faz uso indiscriminado de agrotóxicos - pulverizados por tratores e aviões. O veneno atinge casas, moradores e a escola indígena da aldeia Guarani e Kaiowá localizada em área contígua. Cai como chuva.
Desde 2018, os Guarani e Kaiowá denunciam o uso dos agrotóxicos como “arma química” - conforme conceito da ONU. A questão chegou ao STF, mas também compõe medida cautelar que tramita na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e foi citada na Revisão Periódica Universal (RPU).
🎥 Comunidade de Guyraroká
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